Território, violência e medo: evidências no bairro de Felipe Camarão, Natal/RN
AUTORIA: Eugênia Maria Dantas; Emilly Domingos da Silva
RESUMO: Tendo como tese a ideia de que a cidade é um corpo afetado e promove afetações, estar na cidade é experimentar o encontro de corpos que estão a se mover com velocidades e ritmos diferentes. Esses encontros possibilitam a emergência de paisagens, denotando a multiplicidades das formas, contornos, sons, cores, volumes. Para o desenvolvimento dessa linha de raciocínio foi selecionado o bairro de Felipe Camarão para o estudo da paisagem, considerando o fenômeno da violência e do medo. Nessa perspectiva a percepção espacial é uma estratégia de método que diferencia a intensidade como as pessoas que habitam um local o compreendem e o decifram a partir dos laços de afeição e pertencimento. Desta forma os moradores são os agentes singulares para deliberar sobre o espaço no qual habitam, pois eles têm vivências com tais espaços rotineiramente e são partes vivas desses lugares.
Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, v. 8, n. 2, 2019.
Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistamseu/article/view/243359. Acesso em: 18 abr. 2021.